Vaira Vīķe-Freiberga
A acreditar numa série de jornais, a Saeima, que é o Parlamento letão como todos sabem, elegeu o novo Presidente. Esqueçamos o sufrágio directo, então. Parece que o indivíduo até é um homem realizado e competente, mas isto cheirou demasiado a joguinhos partidários.
Por outro lado, o candidato derrotado vinha sendo acusado de colaborar com o regime soviético, mas defende que a actual Presidente não gosta dele por causa duma negociata qualquer. Estava na cara que ia perder a eleição.
Mas não é por isso que escrevo. Aliás, pouco me interessa. O que é importante, e grave, neste caso, é que a Vaira se vai embora!
Valsts Prezidente Vaira Vīķe-Freiberga
Aqui, a Presidente Vaira Vīķe-Freiberga, que termina o seu segundo mandato em Julho, está acima de Deus. Toda a gente adora a mulher, tem um currículo robusto, obra feita, recebeu honras incríveis e acaba por ser uma das poucas personalidades na política local que não merece um valente par de chapadas na tromba. Aliás, costuma ser ela a distribuir as chapadas. Kinky.
Claro que há contestação, ninguém sabe ao certo até que ponto a senhora pode ser influente e o seu papel no sistema é pouco claro. Mas a senhora é sexy, ao nível duma Fátima Campos Ferreira, e poderosa, como um Chuck Norris no feminino. Quase, vá.
Espero que, à semelhança dos nossos Guterres e Sampaio, resolva dedicar-se à cidadania activa nas Nações Unidas, ou mesmo na GRAP, nem sei, mas esta mulher é uma fonte de inspiração para todos os que, como eu, pisaram o mesmo chão que ela.
