Octávio Machado tinha razão
Octávio Machado, colosso desportivo, proeminente agricultor de Palmela e célebre pela sua cruzada contra os Bin Ladens do futebol, não será decerto o meu ídolo, mas lá que o homem tinha razão, isso tinha.
"É preciso trabalho, muito trabalho!"
Desde finais de Dezembro que tenho andado a trabalhar que nem um mouro, trabalho interrompido durante a minha deslocação à Alemanha e retomado ao regressar a Rīga. Relatórios, relatórios e mais relatórios, física do estado sólido e física computacional. Horas e horas em frente ao computador, traduções manhosas de letão para inglês, visitas regulares à Wikipedia, muito copy-paste e muita adaptação de texto, horários trocados, hectolitros de chá preto, adolescentes, crianças e um Bin Laden de 2 aninhos a perturbar o esquema e atrasos consecutivos.
Mas é oficial: acabou-se!
Defendi dois relatórios de Introdução à Modelação em Computador (à segunda tentativa) e fiz a merda da cadeira com 9 em 10.
Enviei 7 relatórios de espectroscopias variadas, que tive de fazer de raíz, recorrendo apenas a notas soltas da experiências, protocolos em letão e à dita Wikipedia, pondo termo a uma vergonhosa sequência de atrasos e adiamentos e gastando todo o meu naipe de trunfo "estudante estrangeiro".
Agora, enquanto preparo a mudança de volta aos dormitórios no guetto russo, vou gozando a pausa de uns dias antes do segundo semestre, com despedidas de uns e boas-vindas a outros, e aproveitando finalmente todas as potencialidades do french bar :)
"Vocês sabem do que eu estou a falar!"
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